Kant
Empírico: é o
conhecimento fornecido pelos sentidos {que é posterior à experiência (a
porteriori), como no caso de dizer que este giz é branco, onde, 1°, tive
que ver o giz e, assim, conhecer a sua cor. Trata-se de um conhecimento posterior
à experiência}.
Locke já dizia: “nada vem à
mente sem ter passado pelos sentidos”
conhecimento
puro: É aquele que não depende de quaisquer dados dos sentidos,
ou seja, que é anterior à experiência, nascendo puramente de uma operação
racional.
Juízo analítico:
aquele em que o predicado já está contido no conceito do sujeito.
Lembrem que analítico é o
nome dado por Aristóteles à lógica. Portanto, o juízo analítico é um juízo
lógico. É o que se dá quando se afirma que o quadrado tem quatro lados; o sal é
salgado; todo triângulo tem 3 ângulos.
-Não há fecundidade;
-Não é cognitivo, isto é,
não produz conhecimento, mas simplesmente explicitam a definição do sujeito do
juízo;
-Independe da experiência,
pois é universal e necessário;
-O atributo é uma repetição
do sujeito.
Juízo
sintético: é
aquele em que o predicado não está contido no conceito do sujeitoO predicado é
algo novo, acrescentado ao sujeito. Eles enriquecem o sujeito. Ampliam o conhecimento. Depende da experiência.
Exemplo: “a água ferve a
100º”. Da análise da água (sujeito), não se extrai dela a fervura.
Exemplo: o trabalho gera
salário.
O juízo analítico, por ser
universal e necessário, tem o valor apenas de tornar mais clara a sentença. Não
traz nenhum conhecimento novo. É apenas para aclarar o conceito já existente.
Já o juízo sintético,
se divide em dois: o a priori e o a posteriori. Há a produção de
conhecimento, mas não são universais, e nem necessários, pois se baseiam no
conhecimento empírico, na experiência.
Para Schelling, existe
um único princípio, uma inteligência exterior ao próprio Eu, que rege todas as
coisas.
Essa inteligência se manifestaria de forma visível em todos os níveis da natureza até alcançar seu nível mais alto, isto é, “o homem ou, mais geralmente, o que nós chamamos de razão”.
Essa inteligência se manifestaria de forma visível em todos os níveis da natureza até alcançar seu nível mais alto, isto é, “o homem ou, mais geralmente, o que nós chamamos de razão”.
Schelling tenta unificar o
espírito e a natureza, afirmando que esta é um organismo vivo, dotado de um
princípio vital. Ou seja, toda a natureza é espiritualizada.
Schelling busca na natureza
o modo de se chegar ao conhecimento absoluto.
A natureza é o espírito na
fase de consciência obscura, como o espírito é a natureza na fase de
consciência clara. (evolução a partir da natureza)
Para Schelling, é racional o
mundo das ciências, das ideias; mas irracional o mundo da existência, da
realidade.
Hegel
ESPÍRITO E MOVIMENTO DIALÉTICO
Para entender Hegel:
1°: entendimento da
realidade como espírito (razão; cultura; consciência sensível)
*Diz Hegel: - ao retirar o
véu que cobre o real, procurando penetrar nas coisas, encontramos apenas a nós
mesmos.
2°: que esta realidade se
move, que tem um processo de desenvolvimento (consciência de si e do outro)
TESE, ANTÍTESE E SÍNTESE:
O REAL É RACIONAL E O RACIONAL É REAL
Com
essa afirmação, pretendeu Hegel significar a unidade da razão objetiva e da
razão subjetiva.
Todo
real só é real porque é conhecido por um sujeito que lhe identifica como real,
e, nessa medida, aquilo que já foi concebido, já se tornou racional.
Nas
palavras de Hegel:
“O que é racional é real e o que é real é racional.
Esta é a convicção de toda a consciência livre de preconceitos e dela parte a filosofia tanto ao considerar o universo espiritual como o universo natural. Quanto a reflexão, o sentimento e em geral a consciência subjetiva, de qualquer modo consideram o presente como vão, o ultrapassam e querem saber mais, caem no vazio e, porque só no presente têm realidade, eles mesmos são esse vazio”
“O que é racional é real e o que é real é racional.
Esta é a convicção de toda a consciência livre de preconceitos e dela parte a filosofia tanto ao considerar o universo espiritual como o universo natural. Quanto a reflexão, o sentimento e em geral a consciência subjetiva, de qualquer modo consideram o presente como vão, o ultrapassam e querem saber mais, caem no vazio e, porque só no presente têm realidade, eles mesmos são esse vazio”
A
crítica que se fez dessa situação é que pode levar a um certo conformismo
estóico ou a uma passividade diante das injustiças sociais.
Mas,
cada tese e cada antítese, formam momentos necessários para a razão conhecer-se
mais.
De
acordo com o pensamento de Marx,
os homens não podem ser pensados de forma abstrata, como na filosofia de Hegel,
nem de forma isolada, como fez Feuerbach e Kierkegaard.
Para ele, não existe o indivíduo formado fora das relações sociais.
Para ele, não existe o indivíduo formado fora das relações sociais.
Materialismo Histórico:
Friedrich
Engels, companheiro de estudos de Marx, classificou a compreensão que este
fazia sobre a história real dos homens em sociedade, a partir das condições
materiais nas quais eles vivem, como materialismo histórico.
(Materialismo
porque somos o que as condições materiais (as relações sociais de produção) nos
determinam a ser e a pensar.)
(Histórico
porque a sociedade e a política não surgem de decretos divinos nem nascem da
ordem natural, mas dependem da ação concreta dos seres humanos no tempo.)
Arthur Schopenhauer
(Pessimista)
Estética: na qual se procura o prazer (vive o momento)
Ética: na qual se vivencia o problema da liberdade e da
contradição entre o prazer e o dever
Religiosa: marcada pela fé.
Kierkegaard
diz que cabe ao homem escolher em que dimensão ele quer viver, já que uma
exclui a outra.
Kierkegaard pensa que a vida é um grave problema a resolver,
especialmente por causa do mal e do pecado, ainda que a maioria dos homens não
possa, não queira ou não saiba preocupar-se com esse problema. Ele fica
convencido de que a solução desse problema é possível unicamente através da
transcendência cristã.
Dialética
Do
pecado surge a angústia, da angústia o desespero e do desespero a fé, e,
portanto, a redenção e a salvação mediante a graça divina. Tal processo dialético de contrários é necessário
porquanto recusá-lo significaria a condenação universal e o fracasso da
criação; significaria, noutras palavras, identificar o gênio criador de Deus
com a vontade do mal, blasfêmia que o homem não tem a ousadia de pronunciar.
Para
Comte, a humanidade atravessa 3 etapas progressivas,
indo da superstição religiosa (teológico: Deus) à metafísica (o que é?:
Natureza), para chegar finalmente à ciência positiva (coisa), ponto final do
progresso humano.
(O estado positivo corresponde à maturidade do espírito humano)
Comte enfatiza a idéia do homem como um ser social e propõe o estudo científico da sociedade: assim como há uma física da natureza, deve haver uma física do social, a sociologia, que deve estudar os fatos humanos usando procedimentos, métodos e técnicas empregados pelas ciências da natureza.
(O estado positivo corresponde à maturidade do espírito humano)
Comte enfatiza a idéia do homem como um ser social e propõe o estudo científico da sociedade: assim como há uma física da natureza, deve haver uma física do social, a sociologia, que deve estudar os fatos humanos usando procedimentos, métodos e técnicas empregados pelas ciências da natureza.
O que é positivismo?
É
uma doutrina fundada na extrema valorização do método científico das ciências
positivas (baseadas nos fatos e na experiência).
O
positivismo procura exclusivamente fatos e suas leis. Não busca causas nem
princípios das essências ou substâncias. Tudo isso é inacessível. O positivismo
se atém ao positivo, ao que está posto ou dado: é a filosofia dos dados.
A mente, num longo retrocesso, se detém finalmente ante as coisas. Renuncia
àquilo que é inútil tentar conhecer e procura apenas as leis dos fenômenos. O
positivismo se caracteriza por um tom geral de confiança nos benefícios da industrialização,
bem como por um otimismo em relação ao progresso capitalista, guiado
pela técnica e pela ciência.
Comte
cria uma religião positivista. Para ele, traria o milagre da harmonia social.
Era
uma ideologia. Defendia a legitimidade da exploração industrial, concordava com
a divisão de classes sociais, e seus “santos” eram Adam Smith, Galileu,
Shakespeare, Dante etc
E o positivismo jurídico?
“O
juiz que se recusar a julgar sob o pretexto do silêncio, da obscuridade ou da
insuficiência da lei, poderá ser processado como culpável de justiça denegada”
Veja
que o direito positivo é abordado como um fato, e não como um valor!
Ele
é coerente e completo: - Não existem lacunas!
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